segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Feliz Natal a todos!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Alfabeto Fenício


Será ainda o Próximo Oriente o berço de dois outros sistemas que revolucionarão a linguagem escrita: o aramaico, do qual vai derivar o hebraico e o árabe, e o fenício, antepassado do nosso alfabeto.
O registo mais antigo do alfabeto fenício são as inscrições no sarcófago d'Ahiram, em Biblos, onde é feito o elogio do defunto usando apenas 22 sinais diferentes. Trata-se de um sistema fonético (os signos representam os sons que produzimos ao falar) composto por pouco mais de duas dezenas de símbolos esquemáticos, abstractos, que teoricamente podem adaptar-se a qualquer língua. Na história da escrita, o sistema fonético representa uma verdadeira revolução. Como tem poucas letras, é de fácil aprendizagem, sem comparação possível com os sistemas anteriores ou com, por exemplo, os 50 mil signos da escrita chinesa. Inicia-se assim um processo de democratização da cultura, equiparável apenas à invenção da imprensa, muitos séculos depois

domingo, 22 de novembro de 2009

A Sociedade Egípcia


A sociedade egípcia estava dividida em vários estratos ou camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus vivo na Terra.
A sociedade era estratificada, o poder de cada um era marcado pelo mascimento, pela riqueza e pelo poder que possuía.
Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas durante as guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

National Geographic

Proposta

Vai a Biblioteca Escolar e consulta a National Geographic de Novembro. Aí vem um artigo sobre a mumificação no Antigo Egipto. Explora-o....

Mumificação





O historiador Heródoto refere que no antigo Egipto haviam pessoas encarregadas por lei de realizar os embalsamamentos e que faziam disso profissão. Conta também que havia três tipos de mumificação com preços diferentes conforme o processo fosse mais ou menos complexo e descreve todos os procedimentos, iniciando pelo embalsamamento mais caro. Diz ele: Primeiramente, extraem o cérebro pelas narinas, parte com um ferro recurvo, parte por meio de drogas introduzidas na cabeça. Fazem, em seguida, uma incisão no flanco com pedra cortante da Etiópia e retiram, pela abertura, os intestinos, limpando-os cuidadosamente e banhando-os com vinho de palmeira e óleos aromáticos. O ventre, enchem-no com mirra pura moída, canela e essências várias, não fazendo uso, porém, do incenso. Feito isso, salgam o corpo e cobrem-no com natrão, deixando-o assim durante setenta dias. Decorridos os setenta dias, lavam-no e envolvem-no inteiramente com faixas de tela de algodão embebidas em cola. Concluído o trabalho, o corpo é entregue aos parentes, que o encerram numa urna de madeira feita sob medida, colocando-a na sala destinada a esse fim. Tal a maneira mais luxuosa de embalsamar os mortos.




Os que preferem um tipo médio de embalsamamento e querem evitar despesas, escolhem outro procedimento, em que os profissionais procedem da seguinte maneira: enchem as seringas de um licor untuoso tirado do cedro e injectam-no no ventre do morto, sem fazer nenhuma incisão e sem retirar os intestinos. Introduzem-no igualmente pelo orifício posterior e arrolham-no, para impedir que o líquido saia. Em seguida, salgam o corpo, deixando-o assim durante determinado prazo, findo o qual fazem escorrer do ventre o licor injectado. Esse líquido é tão forte que dissolve as entranhas, arrastando-as consigo ao sair. O natrão consome as carnes, e do corpo nada resta a não ser a pele e os ossos. Terminada a operação, entregam-no aos parentes, sem mais nada fazer.



O terceiro tipo de embalsamamento destina-se aos mais pobres. Injecta-se no corpo o licor denominado surmaia, envolve-se o cadáver no natrão durante setenta dias, devolvendo-o depois aos parentes.



Aos cadáveres abandonados, seja o morto Egípcio ou mesmo estrangeiro; trate-se de alguém atacado por crocodilo ou afogado no rio, a cidade em cujo território foi o corpo atirado é obrigada a embalsamá-lo, a prepará-lo da melhor maneira e a sepultá-lo em túmulo sagrado. Não é permitido a nenhum dos parentes ou dos amigos tocar no cadáver; só os sacerdotes do Nilo têm esse privilégio; e eles o sepultam com as próprias mãos, como se se tratasse de algo mais precioso do que o simples cadáver de um homem.


Ao contrário do que se possa pensar, não eram fabricados pedaços de tecidos especificamente para embrulhar os cadáveres. Os panos usados como ligaduras das múmias eram frequentemente tecidos de linho de uso doméstico, ou mesmo roupas, rasgados em tiras. A peça geralmente já fora usada e podia até ter sido remendada. Encantamentos protectores eram inscritos em papiros que acompanhavam as múmias. Alguns continham frases com bons augúrios tais como “Possa sua cabeça não rolar”. Como se acreditava que uma pessoa morta precisaria de seu corpo na vida após a morte, tomava-se grande cuidado para tornar as múmias atraentes. Uma múmia que perdesse a cabeça poderia passar realmente por um sério problema, já que aquela pessoa permaneceria acéfala por toda a eternidade.


Os antigos egípcios não mumificaram apenas o corpo humano. Frequentemente foram mumificados animais junto com as pessoas. De modo geral havia quatro espécies de múmias de animais: de animais sagrados que eram adorados; de animais votivos, dados como oferendas aos deuses; de animais de estimação, que incluíam gatos, cães, macacos, gazelas e pássaros; e oferendas de alimentos — um pedaço de carne ou ave mumificada colocado cuidadosamente no túmulo como comida para a vida após a morte. O tipo mais comum entre essas espécies foram as múmias votivas de gatos, íbis e crocodilos. Mumificação de alimentos também era prática comum. Os egiptólogos calculam que os egípcios devem ter criado cerca de 70 milhões de múmias. Muitas das múmias encontradas foram literalmente transformadas em pó durante o período histórico do Renascimento para serem transformadas em pseudos remédios ou pigmentos para pintura. Outras serviram de objecte de entretenimento em reuniões nas quais eram desembrulhadas sem qualquer critério científico, por mera diversão.

Tribunal de Osíris

Faz uma descrição de forma resumida da cena descrita no Livro do Mortos

domingo, 15 de novembro de 2009

Olho de Hórus



Este é o olho de Hórus, ou Udyat. Ele tem um significado muito especial para os egípcios. Deixo aqui dois desafios para que procurem as respostas na internet.

- Qual é o significado deste símbolo?

- Como é que Hórus perdeu o olho?

Hórus

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Egipto

Vamos iniciar o estudo das grandes civilizações, em especial da Civilização Egípcia. Esta é uma civilização extremamente bela, cheia de mistério e de belas construções. As famosas pirâmides cheias de armadilhas, os deuses com diversas formas e com poderes fantasticos. Uma escrita baseada em símbolos. Aproveita para experimentares o conversor, vê o teu nome em hieroglifo.

José Soares

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Arte Megalítica

Arte Megalítica em Portugal
As primeiras grandes construções em pedra aparecem um pouco por toda a parte. Baseia-se sobretudo na arquitectura funerária que por sua vez se rege pela crença na vida depois da morte e pelo respeito pelos antepassados. Destacam-se duas tipologias de construção megalíticas:

Anta de S. Geraldo, Portugal.
Os dólmens, que necessitavam de muita mão de obra, espalham-se por todo o território nacional. São estruturas que serviam para enterrar só os mais importantes. A generalidade da população tinha sepulturas vulgares. Os dólmens são formados por uma câmara subterrânea que tem acesso através de um corredor. Os mortos eram colocados em posição fetal na câmara que simboliza o útero para um renascimento do defunto. São, por vezes ornamentados com pinturas simples no seu interior. Do lado de fora são quase imperseptíveis pois avista-se apenas um monte de terra. São muito frequentes no Alto Alentejo.
Os menires são grandes pedras, com tamanho e forma variados, fincados no solo. São muito abundantes no Algarve e em Reguengos de Monsaraz, Évora. Tinham funções várias, os de forma fálica serviam sobretudo para rituais de fecundidade, e os restantes são de carácter comemorativo ou servem de sinalizador de uma sepultura
Alinhamento

Anta

Mamoa


Cromeleque



Menir





A Aldeia Neolítica





AS ALDEIAS DE AGRICULTORES E PASTORES
A passagem do Paleolítico para o Neolítico se deu aproximadamente entre 10 000 e
8 000 a.C., com o fim das glaciações. A vida nómada baseada na caça, na pesca e na recolha de alimentos foi, aos poucos, substituída por uma nova sociedade em que o homem praticava a agricultura, domesticava os animais, desenvolvia a cerâmica, a cestaria e a tecelagem, usava ferramentas especializadas de pedra polida e vivia em aldeias.

Adquirindo maior domínio sobre a natureza e melhor conhecimento das leis da sua reprodução, o homem adquiriu um controlo sobre as fontes de alimentação, aumentando, assim o número de pessoas que podia viver numa mesma área. Tudo isso caracterizou uma verdadeira revolução na vida do homem - a revolução agrícola.

O APARECIMENTO DA AGRICULTURA

As primeiras culturas iniciaram-se quando os homens, pela observação, passaram a compreender cada vez mais a respeito das plantas e dos animais que usavam como alimento. Verificaram que ao caírem as sementes no chão, nasciam e cresciam as plantas. Gradualmente, tornaram-se experientes no cultivo do trigo, da cevada, de tubérculos, de frutas e hortaliças, e hábeis em semear, ceifar, armazenar e moer.

Provavelmente, foi domesticando as crias dos animais que haviam matado, que os homens aprenderam a criá-los. Passaram a ter rebanhos de bois, carneiro, cabras, porcos, utilizando as peles, carne e leite. A abundância de lã e de linho tornou possível a tecelagem.
Da observação da terra endurecida ao redor do fogo, nasceu a cerâmica e a olaria. Potes, vasos e outros recipientes passaram a ser largamente utilizados para armazenar a água e os alimentos e para cozinhá-los.

A agricultura era praticada de forma bastante rudimentar.

A ALDEIA NEOLÍTICA


Os arqueólogos acreditam que os primeiros agricultores e pastores viveram por volta de 8 000 a.C., nos vales aluviais do Oriente Próximo. Por volta de 6 000 a.C., as comunidades agrícolas haviam se propagado através de todo o sudoeste da Ásia e sul da Europa, espalhando-se também pelo norte da África. Pesquisas arqueológicas encontraram restos de antigas aldeias em Jericó na Palestina, em Qalat-Jarno na bacia do rio Tigre e em Tell-Hassuna no Iraque.
Com a agricultura, a terra das aldeias tornou-se de uso comum dos clãs e era lavrada coletivamente, assim como os rebanhos, os celeiros, as pastagens e as cabanas. De uso individual permaneceram os instrumentos de caça, os utensílios de cozinha e o vestuário. Tudo aquilo que se produzia era partilhado equitativamente dentro de cada grupo, havendo trocas dos produtos excedentes. Mesmo sendo ainda de subsistência, existia agora uma economia produtora de alimentos e não mais apenas recoletora.

O trabalho tornou-se então uma atividade constante e colectiva, que mobilizava toda a aldeia: era preciso drenar pântanos, controlar as enchentes dos rios, limpar florestas, semear os campos, pastorear o gado etc. A divisão do trabalho estava directamente relacionada com o sexo: as mulheres deviam arar o solo, moer e cozinhar os grãos, fiar, tecer, fabricar os potes e os ornamentos; a limpeza do terreno para o cultivo, a construção das habitações, a criação do gado, a pesca e o fabrico de ferramentas e armas eram as tarefas masculinas.
Os aldeamentos eram formados de habitações pequenas, circulares ou quadradas e sempre de material precário, diferindo de região. Próximo às florestas, erguiam-se cabanas construídas de troncos, próprias das comunidades de caçadores e pastores. Sobre as águas dos lagos e rios, elevavam-se as palafitas dos pescadores.


Durante o período Neolítico, foram edificados os monumentos "megalíticos"(mega = grande; ithos = pedra), entre os quais se destacam os menires (enormes pedras de até 23 metros de altura, cravadas verticalmente no solo) e os dólmens (duas ou mais pedras cravadas no chão, cobertas por outras em posição horizontal, formando uma espécie de mesa). Esses monumentos serviam de culto aos mortos ou para cerimonias em honra às forças da natureza.
A aldeia neolítica era auto-suficiente com a população a ocupar-se das actividades agrícolas, de pastoreio, de tecelagem e na produção de utensílios de cerâmica, de armas e de ferramentas de pedra polida, utilizados na própria aldeia.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Arte Paleolítica


AS
GRAVURAS
PALEOLÍTICAS
DO
VALE
DO
CÔA


No vale
do Côa existem centenas, talvez milhares de gravuras do período Paleolítico. O seu estudo está a ser realizado por uma equipa de arqueólogos e demorará anos, talvez décadas.



As gravuras têm como suporte superfícies verticais de xisto, com exposição preferencial a nascente. A dimensão das gravuras oscila entre 15 cm e 180 cm, embora predominem as de 40-50 cm de extensão. As técnicas de gravação usadas são a picotagem e o abrasão, que por vezes coexistem, com o abrasão regularizando a picotagem. Os traços são largos, embora sejam por vezes acompanhados de uma grande quantidade de finos traços, que serviram de esboço ou complementavam os anteriores. Noutros casos, estes traços finos desenham formas dificilmente perceptíveis. Existem também gravuras preenchidas com traços múltiplos.
As gravuras representam essencialmente figuras animalistas, embora se conheça uma representação humana e outra abstracta. Em Março de 95, ainda não se conheciam representações de signos, característicos da arte rupestre paleolítica. Os animais mais representados são os cavalos e os bovídeos (auroques). Exclusivos em certos núcleos, eles podem também coexistir com caprídeos e cervídeos. Os animais aparecem isolados ou em associação, constituindo autênticos painéis. As representações de animais podem sobrepor-se mais ou menos densamente, como podem também estar bem individualizadas.


A imprensa divulgou abundantemente a importância patrimonial e científica das gravuras de Foz Côa. Contudo foi pouco explicada a razão de ser dessa importância.
O seu valor patrimonial é fácil de explicar. Até à década de 80, a arte do Paleolítico Superior só estava representada no território nacional pelas pinturas da gruta do Escoural (Montemor-o-Novo). Deverá esperar-se por 1981, para que seja identificada a primeira estação de arte rupestre paleolítica ao ar livre, em Mazouco (Freixo de Espada-à-Cinta), a cerca de 25 km do vale do Côa. Trata-se de uma gravura representando um cavalo com cerca de 62 cm de comprimento. O complexo do vale do Côa é, portanto, a terceira estação de arte rupestre paleolítica conhecida em Portugal. Não estamos perante uma rocha com uma gravura isolada, mas sim centenas, talvez milhares, de gravuras distribuídas ao longo de um vale.
280 grutas e só 5 estações ao ar livre
A importância do achado transcende o território nacional, porque se é verdade que conhecemos hoje cerca de 280 grutas com pinturas paleolíticas na Europa Ocidental, também é verdade que só foram identificadas até hoje quatro outras estações de arte rupestre paleolítica ao ar livre no mundo inteiro: Mazouco, que já citámos, Fornols-Haut (Campôme, França), Domingo Garcia (Segóvia, Espanha) e Siega Verde (Ciudad Rodrigo, Espanha), nas margens do Rio Águeda, a poucas dezenas de quilómetros do Vale do Côa. O que existe no Côa não é, portanto, somente raro, é, de facto, quase único.


Quando é que as gravuras foram feitas ?

Foi muito discutida a atribuição das gravuras do Vale do Côa ao período Paleolítico. É necessário por isso esclarecermos como é que se chegou a esta conclusão. O Paleolítico superior ou "Idade da Rena" é o período que se estende desde cerca de 38 000 a. C. até 9 000 a. C., em que o Homo sapiens sapiens, o nosso semelhante, apareceu na Europa. Dentro desse longo período distinguem-se várias culturas, identificáveis pelos vestígios materiais que deixaram. A cultura Chatelperronense acaba por volta de 28 000 a. C., momento quando começa o Gravetense, que dura até cerca de 18 000 a. C. A esse momento acaba também a cultura Aurignacense, que começa por volta de 32 000 a.C.. A Solutrense situa-se entre 18 000 a. C. e 15 000 a.C. e a Magdalenense dura de 15 000 a. C. a 9 000 a. C. As gravuras mais antigas conhecidas no vale do Côa (até Março de 95) eram identificáveis com o Solutrense médio antigo, ou seja, teriam sido feitas há mais ou menos 20 000 anos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009



Período longo da História da Humanidade, que tem início há cerca de 4 a 6 milhões de anos e se prolonga até ao 8º milénio a.C..
Ao longo de um processo de milhões de anos, deu-se um lento desenvolvimento físico e intelectual do hominídeo ao homem actual - foi o lento processo de hominização.



O Australopiteco







Antepassado directo do homem, é um dos hominídeos mais antigos (tem, aproximadamente, 4 milhões de anos). Eram seres de aspecto muito primitivo e com uma estranha mescla de características humanas e símias. Seus vestígios procedem da África.


O Homo habilis

O primeiro representante do gênero Homo. Seus restos foram encontrados na África. Tinha capacidade craniana maior e utilizava instrumentos de pedra pouco trabalhados.


Olá!

Este vai ser o blog da Disciplina de História do 7º ano da Escola Básica de Carregosa.

Nele vamos procurar desenvolver actividades lúdicas de apoio à disciplina.

Espero que seja do agrado de todos!