quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Olá


Olá!

O Blog de História vai iniciar um novo ano lectivo com uma configuração nova e com actividades e recursos novos. Espero que esta nova versão seja do agrado de todos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

A Segunda Invasão Bárbara


AS SEGUNDAS INVASÕES - séculos VIII, IX e X


O domínio senhorial não era apenas uma vasta extensão de terras pertencente a um senhor nobre poderoso. Era um mundo fechado e que procurava ser auto-suficiente produzindo o que era necessário ao senhor e à restante população que o habitava. Mais do que uma extensa propriedade, o domínio ou senhorio era um agrupamento de homens ligados por direitos e por deveres: o senhor dava protecção aos camponeses que lhe deviam obediência, trabalho e impostos.

O poder dos reis foi parcelado, processo acelerado pelas invasões de vikings, muçulmanos e húngaros ocorridas na Europa, nos séculos IX e X. Na prática, o monarca transformou-se em suserano de seus vassalos, aos quais estava unido por laços de fidelidade, em troca de terras e privilégios políticos.

2ªs Invasões Bárbaras

A ligação entre benefício e vassalagem tornou-se tão forte, que os nobres obedeciam ao rei, não por serem súbditos, mas por serem vassalos beneficiados com a posse do feudo.

A Europa Ocidental enfrentou nova onde invasões nos séculos VIII, IX e X, o que contribuiu para reforçar a ruralização e diminuir ainda mais o poder dos monarcas.

OS VIKINGS ou NORMANDOS



A terra natal dos Vikings era a Noruega, Suécia e a Dinamarca. Eles e os seus descendentes controlaram, pelo menos temporariamente, a maior parte da costa do mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra, Sicília, Itália meridional e partes da Palestina.

Um povo guerreiro

Durante a época antiga e medieval eles estabeleceram vários contactos comerciais com a Europa. Porém, entre os séculos VIII e XI, começaram a fazer várias incursões no continente europeu com o objectivo de saquear riquezas e conquistar terras. As pesquisas arqueológicas e os relatos históricos indicam que, através dos rios, penetraram em território europeu com seus barcos (drakars), levando o medo e a morte em regiões da França, Alemanha, Inglaterra, Irlanda e Rússia.



A instabilidade, causada pelas invasões, fizeram com que o s europeus construíssem castelos e reforçassem a segurança nos portos, mas de nada adiantou em função do grande poderio bélico dos “povos do norte”. Além de ter favorecido a construção de castelos, as incursões estimularam a descentralização política durante o feudalismo.


Os Húngaros ou Magiares




Os historiadores crêem que as tribos nómadas magiares entraram na Bacia dos Cárpatos sob a liderança do chefe tribal Árpad, em 896 d.C. Dedicando-se inicialmente a incursões e ataques por toda a Europa (da Dinamarca à Península Ibérica), os magiares tiveram a sua expansão bloqueada na batalha de Lechfeld em 955. O Estado por eles criado na Bacia dos Cárpatos recebeu a aprovação do Papa em 1001, com a conversão ao cristianismo dos líderes e o reconhecimento de Estêvão I como rei da Hungria.

Guerreiros magiares ou húngaros

Quando da conquista húngara, a nação magiar contava provavelmente entre 250.000 e 450.000 pessoas. A população eslava pré-existente foi absorvida pelos recém-chegados, com excepção dos habitantes dos territórios hoje pertencentes à Eslováquia e à Croácia.

Invasão Muçulmana
Com a invasão Muçulmana de 711, e a derrota de Roderico (Rodrigo) em Guadalete, a única resistência gótica séria, foi feita em Mérida. Com a sua queda todo o noroeste foi submetido. Tropas Berberes (povos oriundos do Norte de África) foram colocadas no centro de Portugal e Galiza., mas com a revolta dos Berberes e a grande fome na região (740 - 750), estas foram evacuadas.


Os Muçulmanos na Península Ibérica


No século VIII (711) a Península Ibérica foi de novo invadida, desta vez pelos Muçulmanos vindos do Norte de África.

Quem eram os Muçulmanos?

Guerreiros muçulmanos

Os Árabes são originários da Península da Arábia, uma zona desértica da Ásia, situada entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico. Muito pobres, viviam divididos em tribos, dedicavam-se à pastorícia e ao transporte de mercadorias através do deserto. A sua principal cidade era Meca onde, no século VII, Maomet funda uma nova religião - o Islamismo - a que se converteram todas as tribos.

Os seguidores desta religião são os Muçulmanos.


Por que se expandiram os Muçulmanos?

Após a morte de Maomet, os Muçulmanos iniciaram a sua expansão para a Ásia, o Norte de África e a Península Ibérica.

Pretendiam:

- Expandir o Islamismo, procurando converter outros povos à sua religião;

- Procurar novas terras e riquezas, para melhorar as suas condições de vida.

Em 711, os Muçulmanos invadem a Península Ibérica, derrotam os Visigodos na batalha de Guadalete e em poucos anos ocupam todo o território, à excepção de uma zona a Norte, as Astúrias.

As Invasões Bárbaras



Povos Bárbaros

Em volta do Império Romano viviam povos a quem os Romanos chamavam "Bárbaros" por não falarem latim nem terem os mesmos hábitos. A partir do século III começaram a deslocar-se para Oeste, invadindo o Império e derrotando as legiões romanas. Assim se deu a queda do Império Romano a Ocidente.


Entre os séculos II e III o Império começou a sentir os sinais da crise.
A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras. Em relação às invasões é importante notar que a região europeia do império passou a ser ocupada por povos nómadas, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Alguns desses povos foram considerados aliados de Roma e a eles confiada a defesa da fronteira do Império.


Invasões Bárbaras





Átila, o Flagelo de Deus, era o rei carismático dos nómadas mongóis conhecido por hunos. Eram guerreiros ferozes, e hábeis cavaleiros, capazes de cavalgar em batalhas com uivos selvagens. Viviam, como podemos dizer, a cavalo.

Por isso, na primavera de 451 ele aliou-se aos vândalos, povo germânico que habitava a região entre o Oder e o Vistula, e conduziu em direção ao Reno um imenso exército que atravessou aquele rio e saqueou a maioria das cidades da Gália Belga.

A principal fonte de informação sobre Átila vem de Prisco, um historiador que viajou com Maximino em uma delegação de do imperador bizantino Teodósio II, em 448 d.C. Descreve o povoado construído pelos nômades hunos, e no qual se haviam estabelecido, como do tamanho de uma cidade grande, com sólidos muros de madeira. Ao próprio Átila, Prisco o retrata assim:

"Baixo de estatura, de peito largo e cabeça grande; seus olhos eram pequenos, sua barba fina e salpicada de fios brancos; e tinha o nariz chato e a pele morena, mostrando a evidência de sua origem."

As Invasões Bárbaras


Entre o século V e VIIIX o Império Romano sofreu uma primeira vaga de invasões criando um clima de insegurança.
Indica os povos que invadiram a Europa nesse período.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

25 de Abril


O dia 25 de Abril está a chegar, como sabes. Este marco histórico caracteriza a mudança de regime. Acaba o regime ditatorial - Estado Novo - e é implantado o regime democrático.

Deixo aqui uma actividade que te permite conhecer este acontecimento de uma forma lúdica. Ligas as colunas do teu computador e segue as instruções.

1. Ouve está música de José Afonso. Ela é conhecida, mas através do atalhos informático podes ouvir e ver a letra.

http://triplov.com/poesia/zeca_afonso/grandola.htm

2. Consulta este site

http://www1.ci.uc.pt/cd25a/media/Images/anim001.swf

3. Aqui começa por selccionar as animações:

http://www1.ci.uc.pt/cd25a/media/Images/anim09.swf
Vê o ouve com atenção todas as animações propostas.

terça-feira, 2 de março de 2010

O Holocausto

Umas das marcas que ficou do regime hitleriano para sempre foi o Holocausto. O extermínio do povo Judaíco ficou na História como um dos actos mais bárbaros cometidos entre seres humanos.

Na Escola neste momento está uma exposição sobre o este tema - Holocausto.

Não passem ao lado da exposição e do tema. Pensem muito sobre os actos praticados e que nunca deveriam ter existidos.

Deixo aqui um vídeo sobre o tema.

Civilização Romana

Apresentação Interessante

Deixo aqui uma apresentação muito interessante existente na Internet.

div style="width:425px" id="__ss_1178183">Economia no Império Romano

A Lenda do Capitólio

Quem foram Rómulo e Remo?


Uma lenda antiga diz que a cidade de Roma foi fundada por um homem chamado Rómulo. ele e o seu irmão gémeo, remo, foram abandonados pelos pais e criados por uma loba.
Uma das lendas descreve o seguinte:
Um dia, uma jovem vestal (mulheres que deveriam manter o fogo sagrado nos templos) teria ido buscar água para um sacrifício a um bosque sagrado, junto ao rio Tibre. Esta foi seduzida por Marte, deus romano da guerra, que a engravidou. Desta união proibida nasceram dois gémeos: Rómulo e Remo. Quando nasceram, foram abandonados numa cesta e lançados ao rio Tibre, a mando do seu tio Amúlio. Tudo porque este tinha medo que essas crianças viessem futuramente a destroná-lo.A corrente do Tibre, em vez de as levar para o mar, milagrosamente, depositou-as num lugar seco, perto do Monte Palatino. Rómulo e Remo foram salvos por uma loba enviada por Marte. A loba criou-os e amamentou-os juntamente com as suas crias. Mais tarde, um casal de pastores, encontrou-os e criou-os.Já adulto, Remo envolveu-se numa rixa com alguns pastores e foi conduzido a Amúlio. Informado por Fáustulo das circunstancias do seu nascimento, Rómulo dirigiu-se ao palácio e libertou o irmão. Vingaram-se do tio, colocando, no seu lugar, Numitor, seu avô, novo rei de Alba. Com isso, ganharam o direito de fundar uma cidade no lugar em que a loba os encontrou, que foi Roma (753 a.C.). Como não sabiam o local exacto, propuseram-se interrogar os presságios. Remo instalou-se no monte Aventino, e Rómulo no Palatino, onde cada um dos gémeos consultou os deuses para saber onde se fundaria a nova cidade. A Remo foi-lhe enviado como presságio seis abutres a voarem sobre o Aventino, enquanto a Rómulo, favorecido pela Fortuna, surgiram-lhe doze abutres.Rómulo, para demarcar o território da cidade, traçou, em torno de Palatino, um grande sulco circular, demarcando o ''pomerium'' (muralha ou vedação em latim), com um arado de ferro guiado por dois bois brancos; a terra remexida simbolizava uma muralha e o sulco simbolizava o fosso. Esse sulco circular não era completamente fechado, apresentando interrupções onde seriam os portões da cidade. Mas Remo, para mostrar ao irmão que aquelas muralhas não valiam de nada, saltou por cima, ridicularizando a obra do irmão. Este, furioso, matou-o a golpes de espada. O sacrifício sangrento necessário para fundação de Roma, deixando claro que quem infringisse as leis romanas, sofreria as consequências. Rómulo arrependeu-se, posteriormente, chorando a morte do irmão, mas o destino estava traçado. Rómulo matou Remo, tornando-se o primeiro rei de Roma.
Para povoar a cidade, dado que os recursos locais eram insuficientes, permitiu que se alojassem, nos arredores de Roma, exilados, devedores insolentes, homicidas e escravos fugidos. Para além disso, para assegurar a continuidade da população da cidade, foi preciso arranjar mulheres. Deu-se, então, o rapto das Sabinas, provocando uma guerra contra os sabinos, que acabou, no entanto, com um tratado de união entre os dois povos. A segunda geração romana era, desse modo, uma mistura entre habitantes das colinas romanas, latinos e sabinos, fusão que estará na origem da formação étnica do povo de Roma.
Diz a lenda que, quando Rómulo morreu foi levado para os céus pelo seu pai, o deus Marte, tendo sido, mais tarde, adorado sob a forma do deus (Quirino).
Essa história é apenas uma lenda, mas existem informações verdadeiras. A primeira é que os fundadores de Roma criavam gado, conheciam metalurgia e praticavam a agricultura. Essas informações foram comprovadas pela arqueologia e estão presentes na lenda. A segunda informação é que Roma foi inicialmente uma Monarquia, e que o primeiro rei chamava-se Rómulo. Os povos da planície do Lácio eram constantemente ameaçados pelo etruscos, então, decidiram fundar uma cidade fortificada, com uma grande muralha e alguns poucos portões. Quem entrasse era considerado inimigo e logo assassinado.

Adaptado da Wikipédia

Retira do texto as informações que comprovam que esta lenda poderá ter um fundamento verídico.

Procura outra ou outras versões desta lenda.

Deixa-as nos comentários e assina.

O Soldado Romano










O legionário é um soldado de uma legião. Era bem treinado e organizado. Usava basicamente um escudo retangular de 1,5 metros, uma armadura especial que podia ser produzida em vários locais e depois montada assim acelerando sua produção (primórdios da produção militar moderna), um gládio, uma pilo, sandálias de couro, um elmo e malha de ferro trançada.




Eles andavam em pequenos grupos, grupos de 10 que formavam grupos de 80 que recebiam ordens de seu centurião ( soldado responsável por comandar a centúria). A Legião no total contava com 4000 a 8000 homens, sendo que a maioria eram formadas por 4800 legionários.
O legionário romano era, normalmente, um cidadão romano com menos de 27 anos de idade. Era alistado numa legião para um tempo de serviço de 25 anos, uma mudança na prática anterior de alistamento para apenas uma campanha (batalha). Os últimos 5 anos de serviço de um legionário veterano eram prestados em serviços mais leves.



Centurião
A disciplina era a base para o sucesso do exército. Eram constantemente treinados com armas e especialmente treinados em marchas, marchas forçadas com toda a carga e em formação de guerra. Como já foi dito, a disciplina era muito importante nas legiões e quaisquer infrações eram severamente punidas pelos centuriões.




Formação de ataque entre as tácticas romanas devemos destacar a Falange e a Tartaruga.


Falange Romana
A falange é uma formação retangular de infantaria, tipicamente lanceiros. Os soldados (ou Falangistas) mantinham uma formação cerrada, com as armas das primeiras linhas (o número dependia do comprimento das lanças, entre 4 e 5 metros, chamadas sarissas) projetadas para a frente, entre os soldados da frente, de modo que diversas camadas de lanças separassem o inimigo e a primeira linha de homens da formação. Os restantes membros da formação, aqueles longe demais da primeira linha para que suas lanças alcançassem a primeira linha, mantinham-nas elevadas a uma média de 45º graus,numa posição de prontidão e anulando parcialmente um ataque de longo alcance (arqueiros). Os homens que ficavam nas últimas fileira da falange eram usados como reserva quando os soldados da frente tombavam, além de constituir uma força de "empurrão" para toda a formação, de modo que o inimigo fosse literalmente esmagado sob o avanço da massa de lanças.

Os romanos são famosos por usos de formações curiosas e eficientes, como a "formação tartaruga" onde os escudos encaixavam-se um no outro, formando um bloco maciço que impedia qualquer ataque de armas de longo alcance como flechas ou pedras de fundas.





Armamento usado pelos legionários:
Legionário com todo o seu material em campanha





































quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Morte De Tutankamon

Surgiu uma notícia a pouco tempo nos jornais e telejornais. Como morreu Tutankamon? De quem era ele filho?

Para estas questões chegaram finalmente as respostas. Foram feitos testes mais desenvolvidos de que agora chegaram os resultados

As análises foram realizadas no Egipto e confirmadas por laboratórios alemães, Os resultados do estudo foram publicados na revista científica americana JAMA (Journal of the American Medical Association).

O chefe do Conselho de Antiguidades do Egipto confirmou que os estudos permitiram determinar que o corpo do pai jovem rei era o da múmia encontrada no Vale dos reis que os arqueólogos atribuíam já ao faraó Akenaton (ou Amenohtep IV).

De acordo com Zahi Hawass, o corpo da mãe de Tutankamon está identificado com o código KV35YL, conhecido como a "Jovem Senhora". Os estudos permitem, contudo, eliminar a hipótese, frequentemente avançada, que possa tratar-se de Nefertiti, mulher de Akenaton, acrescentou.

"Não sabemos o seu nome, mas o mais importante é que esta senhora é a filha de Amenohtep III e da rainha Tye", avós de Tutankamon, assegurou, acrescentando não ser possível que se trate de Nefertiti.

A causa de morte de Tutankamon, não totalmente esclarecida até ao momento, terá sido malária aliada a um problema ósseo e a uma " constituição física frágil ", concluiu.

A determinação da causa da morte de Tutankamon resulta de uma investigação que envolveu testes de ADN aos restos mortais da múmia iniciados em Novembro de 2009.

(Adaptado -http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1497101 -consultado 25/10/2010)

Nefertiti

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010