terça-feira, 20 de abril de 2010

As Invasões Bárbaras



Povos Bárbaros

Em volta do Império Romano viviam povos a quem os Romanos chamavam "Bárbaros" por não falarem latim nem terem os mesmos hábitos. A partir do século III começaram a deslocar-se para Oeste, invadindo o Império e derrotando as legiões romanas. Assim se deu a queda do Império Romano a Ocidente.


Entre os séculos II e III o Império começou a sentir os sinais da crise.
A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras. Em relação às invasões é importante notar que a região europeia do império passou a ser ocupada por povos nómadas, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Alguns desses povos foram considerados aliados de Roma e a eles confiada a defesa da fronteira do Império.


Invasões Bárbaras





Átila, o Flagelo de Deus, era o rei carismático dos nómadas mongóis conhecido por hunos. Eram guerreiros ferozes, e hábeis cavaleiros, capazes de cavalgar em batalhas com uivos selvagens. Viviam, como podemos dizer, a cavalo.

Por isso, na primavera de 451 ele aliou-se aos vândalos, povo germânico que habitava a região entre o Oder e o Vistula, e conduziu em direção ao Reno um imenso exército que atravessou aquele rio e saqueou a maioria das cidades da Gália Belga.

A principal fonte de informação sobre Átila vem de Prisco, um historiador que viajou com Maximino em uma delegação de do imperador bizantino Teodósio II, em 448 d.C. Descreve o povoado construído pelos nômades hunos, e no qual se haviam estabelecido, como do tamanho de uma cidade grande, com sólidos muros de madeira. Ao próprio Átila, Prisco o retrata assim:

"Baixo de estatura, de peito largo e cabeça grande; seus olhos eram pequenos, sua barba fina e salpicada de fios brancos; e tinha o nariz chato e a pele morena, mostrando a evidência de sua origem."

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