terça-feira, 20 de abril de 2010

A Segunda Invasão Bárbara


AS SEGUNDAS INVASÕES - séculos VIII, IX e X


O domínio senhorial não era apenas uma vasta extensão de terras pertencente a um senhor nobre poderoso. Era um mundo fechado e que procurava ser auto-suficiente produzindo o que era necessário ao senhor e à restante população que o habitava. Mais do que uma extensa propriedade, o domínio ou senhorio era um agrupamento de homens ligados por direitos e por deveres: o senhor dava protecção aos camponeses que lhe deviam obediência, trabalho e impostos.

O poder dos reis foi parcelado, processo acelerado pelas invasões de vikings, muçulmanos e húngaros ocorridas na Europa, nos séculos IX e X. Na prática, o monarca transformou-se em suserano de seus vassalos, aos quais estava unido por laços de fidelidade, em troca de terras e privilégios políticos.

2ªs Invasões Bárbaras

A ligação entre benefício e vassalagem tornou-se tão forte, que os nobres obedeciam ao rei, não por serem súbditos, mas por serem vassalos beneficiados com a posse do feudo.

A Europa Ocidental enfrentou nova onde invasões nos séculos VIII, IX e X, o que contribuiu para reforçar a ruralização e diminuir ainda mais o poder dos monarcas.

OS VIKINGS ou NORMANDOS



A terra natal dos Vikings era a Noruega, Suécia e a Dinamarca. Eles e os seus descendentes controlaram, pelo menos temporariamente, a maior parte da costa do mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra, Sicília, Itália meridional e partes da Palestina.

Um povo guerreiro

Durante a época antiga e medieval eles estabeleceram vários contactos comerciais com a Europa. Porém, entre os séculos VIII e XI, começaram a fazer várias incursões no continente europeu com o objectivo de saquear riquezas e conquistar terras. As pesquisas arqueológicas e os relatos históricos indicam que, através dos rios, penetraram em território europeu com seus barcos (drakars), levando o medo e a morte em regiões da França, Alemanha, Inglaterra, Irlanda e Rússia.



A instabilidade, causada pelas invasões, fizeram com que o s europeus construíssem castelos e reforçassem a segurança nos portos, mas de nada adiantou em função do grande poderio bélico dos “povos do norte”. Além de ter favorecido a construção de castelos, as incursões estimularam a descentralização política durante o feudalismo.


Os Húngaros ou Magiares




Os historiadores crêem que as tribos nómadas magiares entraram na Bacia dos Cárpatos sob a liderança do chefe tribal Árpad, em 896 d.C. Dedicando-se inicialmente a incursões e ataques por toda a Europa (da Dinamarca à Península Ibérica), os magiares tiveram a sua expansão bloqueada na batalha de Lechfeld em 955. O Estado por eles criado na Bacia dos Cárpatos recebeu a aprovação do Papa em 1001, com a conversão ao cristianismo dos líderes e o reconhecimento de Estêvão I como rei da Hungria.

Guerreiros magiares ou húngaros

Quando da conquista húngara, a nação magiar contava provavelmente entre 250.000 e 450.000 pessoas. A população eslava pré-existente foi absorvida pelos recém-chegados, com excepção dos habitantes dos territórios hoje pertencentes à Eslováquia e à Croácia.

Invasão Muçulmana
Com a invasão Muçulmana de 711, e a derrota de Roderico (Rodrigo) em Guadalete, a única resistência gótica séria, foi feita em Mérida. Com a sua queda todo o noroeste foi submetido. Tropas Berberes (povos oriundos do Norte de África) foram colocadas no centro de Portugal e Galiza., mas com a revolta dos Berberes e a grande fome na região (740 - 750), estas foram evacuadas.


Os Muçulmanos na Península Ibérica


No século VIII (711) a Península Ibérica foi de novo invadida, desta vez pelos Muçulmanos vindos do Norte de África.

Quem eram os Muçulmanos?

Guerreiros muçulmanos

Os Árabes são originários da Península da Arábia, uma zona desértica da Ásia, situada entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico. Muito pobres, viviam divididos em tribos, dedicavam-se à pastorícia e ao transporte de mercadorias através do deserto. A sua principal cidade era Meca onde, no século VII, Maomet funda uma nova religião - o Islamismo - a que se converteram todas as tribos.

Os seguidores desta religião são os Muçulmanos.


Por que se expandiram os Muçulmanos?

Após a morte de Maomet, os Muçulmanos iniciaram a sua expansão para a Ásia, o Norte de África e a Península Ibérica.

Pretendiam:

- Expandir o Islamismo, procurando converter outros povos à sua religião;

- Procurar novas terras e riquezas, para melhorar as suas condições de vida.

Em 711, os Muçulmanos invadem a Península Ibérica, derrotam os Visigodos na batalha de Guadalete e em poucos anos ocupam todo o território, à excepção de uma zona a Norte, as Astúrias.

As Invasões Bárbaras



Povos Bárbaros

Em volta do Império Romano viviam povos a quem os Romanos chamavam "Bárbaros" por não falarem latim nem terem os mesmos hábitos. A partir do século III começaram a deslocar-se para Oeste, invadindo o Império e derrotando as legiões romanas. Assim se deu a queda do Império Romano a Ocidente.


Entre os séculos II e III o Império começou a sentir os sinais da crise.
A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras. Em relação às invasões é importante notar que a região europeia do império passou a ser ocupada por povos nómadas, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Alguns desses povos foram considerados aliados de Roma e a eles confiada a defesa da fronteira do Império.


Invasões Bárbaras





Átila, o Flagelo de Deus, era o rei carismático dos nómadas mongóis conhecido por hunos. Eram guerreiros ferozes, e hábeis cavaleiros, capazes de cavalgar em batalhas com uivos selvagens. Viviam, como podemos dizer, a cavalo.

Por isso, na primavera de 451 ele aliou-se aos vândalos, povo germânico que habitava a região entre o Oder e o Vistula, e conduziu em direção ao Reno um imenso exército que atravessou aquele rio e saqueou a maioria das cidades da Gália Belga.

A principal fonte de informação sobre Átila vem de Prisco, um historiador que viajou com Maximino em uma delegação de do imperador bizantino Teodósio II, em 448 d.C. Descreve o povoado construído pelos nômades hunos, e no qual se haviam estabelecido, como do tamanho de uma cidade grande, com sólidos muros de madeira. Ao próprio Átila, Prisco o retrata assim:

"Baixo de estatura, de peito largo e cabeça grande; seus olhos eram pequenos, sua barba fina e salpicada de fios brancos; e tinha o nariz chato e a pele morena, mostrando a evidência de sua origem."

As Invasões Bárbaras


Entre o século V e VIIIX o Império Romano sofreu uma primeira vaga de invasões criando um clima de insegurança.
Indica os povos que invadiram a Europa nesse período.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

25 de Abril


O dia 25 de Abril está a chegar, como sabes. Este marco histórico caracteriza a mudança de regime. Acaba o regime ditatorial - Estado Novo - e é implantado o regime democrático.

Deixo aqui uma actividade que te permite conhecer este acontecimento de uma forma lúdica. Ligas as colunas do teu computador e segue as instruções.

1. Ouve está música de José Afonso. Ela é conhecida, mas através do atalhos informático podes ouvir e ver a letra.

http://triplov.com/poesia/zeca_afonso/grandola.htm

2. Consulta este site

http://www1.ci.uc.pt/cd25a/media/Images/anim001.swf

3. Aqui começa por selccionar as animações:

http://www1.ci.uc.pt/cd25a/media/Images/anim09.swf
Vê o ouve com atenção todas as animações propostas.