domingo, 22 de novembro de 2009

A Sociedade Egípcia


A sociedade egípcia estava dividida em vários estratos ou camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus vivo na Terra.
A sociedade era estratificada, o poder de cada um era marcado pelo mascimento, pela riqueza e pelo poder que possuía.
Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas durante as guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

National Geographic

Proposta

Vai a Biblioteca Escolar e consulta a National Geographic de Novembro. Aí vem um artigo sobre a mumificação no Antigo Egipto. Explora-o....

Mumificação





O historiador Heródoto refere que no antigo Egipto haviam pessoas encarregadas por lei de realizar os embalsamamentos e que faziam disso profissão. Conta também que havia três tipos de mumificação com preços diferentes conforme o processo fosse mais ou menos complexo e descreve todos os procedimentos, iniciando pelo embalsamamento mais caro. Diz ele: Primeiramente, extraem o cérebro pelas narinas, parte com um ferro recurvo, parte por meio de drogas introduzidas na cabeça. Fazem, em seguida, uma incisão no flanco com pedra cortante da Etiópia e retiram, pela abertura, os intestinos, limpando-os cuidadosamente e banhando-os com vinho de palmeira e óleos aromáticos. O ventre, enchem-no com mirra pura moída, canela e essências várias, não fazendo uso, porém, do incenso. Feito isso, salgam o corpo e cobrem-no com natrão, deixando-o assim durante setenta dias. Decorridos os setenta dias, lavam-no e envolvem-no inteiramente com faixas de tela de algodão embebidas em cola. Concluído o trabalho, o corpo é entregue aos parentes, que o encerram numa urna de madeira feita sob medida, colocando-a na sala destinada a esse fim. Tal a maneira mais luxuosa de embalsamar os mortos.




Os que preferem um tipo médio de embalsamamento e querem evitar despesas, escolhem outro procedimento, em que os profissionais procedem da seguinte maneira: enchem as seringas de um licor untuoso tirado do cedro e injectam-no no ventre do morto, sem fazer nenhuma incisão e sem retirar os intestinos. Introduzem-no igualmente pelo orifício posterior e arrolham-no, para impedir que o líquido saia. Em seguida, salgam o corpo, deixando-o assim durante determinado prazo, findo o qual fazem escorrer do ventre o licor injectado. Esse líquido é tão forte que dissolve as entranhas, arrastando-as consigo ao sair. O natrão consome as carnes, e do corpo nada resta a não ser a pele e os ossos. Terminada a operação, entregam-no aos parentes, sem mais nada fazer.



O terceiro tipo de embalsamamento destina-se aos mais pobres. Injecta-se no corpo o licor denominado surmaia, envolve-se o cadáver no natrão durante setenta dias, devolvendo-o depois aos parentes.



Aos cadáveres abandonados, seja o morto Egípcio ou mesmo estrangeiro; trate-se de alguém atacado por crocodilo ou afogado no rio, a cidade em cujo território foi o corpo atirado é obrigada a embalsamá-lo, a prepará-lo da melhor maneira e a sepultá-lo em túmulo sagrado. Não é permitido a nenhum dos parentes ou dos amigos tocar no cadáver; só os sacerdotes do Nilo têm esse privilégio; e eles o sepultam com as próprias mãos, como se se tratasse de algo mais precioso do que o simples cadáver de um homem.


Ao contrário do que se possa pensar, não eram fabricados pedaços de tecidos especificamente para embrulhar os cadáveres. Os panos usados como ligaduras das múmias eram frequentemente tecidos de linho de uso doméstico, ou mesmo roupas, rasgados em tiras. A peça geralmente já fora usada e podia até ter sido remendada. Encantamentos protectores eram inscritos em papiros que acompanhavam as múmias. Alguns continham frases com bons augúrios tais como “Possa sua cabeça não rolar”. Como se acreditava que uma pessoa morta precisaria de seu corpo na vida após a morte, tomava-se grande cuidado para tornar as múmias atraentes. Uma múmia que perdesse a cabeça poderia passar realmente por um sério problema, já que aquela pessoa permaneceria acéfala por toda a eternidade.


Os antigos egípcios não mumificaram apenas o corpo humano. Frequentemente foram mumificados animais junto com as pessoas. De modo geral havia quatro espécies de múmias de animais: de animais sagrados que eram adorados; de animais votivos, dados como oferendas aos deuses; de animais de estimação, que incluíam gatos, cães, macacos, gazelas e pássaros; e oferendas de alimentos — um pedaço de carne ou ave mumificada colocado cuidadosamente no túmulo como comida para a vida após a morte. O tipo mais comum entre essas espécies foram as múmias votivas de gatos, íbis e crocodilos. Mumificação de alimentos também era prática comum. Os egiptólogos calculam que os egípcios devem ter criado cerca de 70 milhões de múmias. Muitas das múmias encontradas foram literalmente transformadas em pó durante o período histórico do Renascimento para serem transformadas em pseudos remédios ou pigmentos para pintura. Outras serviram de objecte de entretenimento em reuniões nas quais eram desembrulhadas sem qualquer critério científico, por mera diversão.

Tribunal de Osíris

Faz uma descrição de forma resumida da cena descrita no Livro do Mortos

domingo, 15 de novembro de 2009

Olho de Hórus



Este é o olho de Hórus, ou Udyat. Ele tem um significado muito especial para os egípcios. Deixo aqui dois desafios para que procurem as respostas na internet.

- Qual é o significado deste símbolo?

- Como é que Hórus perdeu o olho?

Hórus